Começa nesta segunda-feira (5), em Nova York, o julgamento do rapper e produtor Sean “Diddy” Combs, também conhecido como P. Diddy. A promotoria acusa o estadunidense de usar de sua influência para cometer abusos sexuais nas últimas duas
Apesar de o início do julgamento, o réu ainda nao falará no tribunal. O primeiro passo do processo é a escolha do júri que avaliará as provas e depoimentos apresentados nas próximas semanas. Essa fase pode levar alguns dias, portanto espera-se que as declarações dos advogados e os depoimentos só aconteçam na semana que vem.
Relembre o caso P. Diddy
Em 2023, a cantora Cassie, dona do hit “Me & U” e ex-namorada do rapper entrou com um processo contra o rapper. Ela Afirma ter sido vítima de diversas formas de abuso e violência durante os 10 anos de relacionamento. Cassie também acusou Diddy de tráfico humano para exploração sexual. O último episódio de abuso teria ocorrido em 2018, após o término do relacionamento, quando ele invadiu sua casa e teve uma relação não consensual com ela.
Entretanto, apenas um dia após a entrada do processo, Cassie e Diddy fecharam um acordo, o que levantou especulações de que o empresário teria comprado o silêncio da cantora.
Apesar de o desfecho, a atitude da ex-namorada do rapper provocou um efeito cascata na indústria da música. Diversas outras vítimas surgiram para denunciar as condutas abusivas de Diddy.

Joi Dickerson-Neal entrou com uma ação na Suprema Corte de Manhattan, alegando que o produtor a drogou e agrediu sexualmente em 1991, quando ela estava na faculdade. Assim como Cassie, ela afirmou que ele a filmou de forma não consensual.
Tambem surgiram acusações anônimas e por parte de outros produtores, como Lil Rod. O artista alegou que o Diddy o drogou e o forçou a ter relações com garotos de programa.
Mais tarde em setembro de 2024, após outras acusações, Diddy foi preso e formalmente acusado pela Promotoria Federal dos EUA.
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